09 abril 2011

Sonho?

Essa noite eu tive um sonho. Daqueles que realmente podemos chamar de sonho; daqueles que temos medo de acordar, simplesmente por ter medo de ser um sonho. Dentro desse sonho, eu acordava e para o meu melhor sorriso, eu não estava sonhando. Tudo aquilo realmente estava acontecendo e era muito real. Foi como se eu estivesse vivendo tudo que eu queria pra hoje, pra amanhã e pra sempre. Foi como se um sonho se realizasse. Mas no sonho ele se realizou. Só que dentre essa confusão inteira, esse sonho dentro de um quase sonho, eu acordei. E por mais bobo que pareça, eu chorei. Chorei simplesmente por ter apenas sonhado. Fico pensando se é um sinal para algo que esteja por vir, bom ou ruim, ou se é apenas o fato de pensar tanto. Mas eu nunca quis tanto dormir eternamente, eu nunca quis tanto que tudo fosse verdade e que eu não estivesse dormindo. Porque você não resolve me acordar?

Um comentário:

  1. O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim - que é dor - complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância.
    Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes.
    A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura.
    Às vezes é preciso recolher-se.

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"Aproveita que a melhor parte é de graça e feita com mais amor do que cabe em mim." (Tati Bernardi)