12 agosto 2011

Labirinto particular

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Entrei num labirindo, bem florido por sinal, não encontro a saída, e as luzes se apagaram. Talvez tenha arrancado algumas pétalas, ou melhor, algumas flores. Talvez seus cheiros tenham perdido a suavidade. Talvez as raizes, feias e cinzentas, tenham tomado conta do seu final, onde a luz seria a salvação. Enfim, o ambiente floral encontrado de início, secou. As folhas e pétalas agora caem, e fazem do labirinto algo sombrio, sem vida, sem cor e sem suavidade. Caso eu encontre a saída, te darei um sinal. Ai, cada pétala irá surgir novamente, as flores voltarão, e consigo, o verdadeiro amor que talvez nunca deveria ter saido do seu coração. Sem saída? Não. Algumas flores ainda permanecem vivas. Vá em direção a elas. Encontrarás o seu caminho, e se realmente é ele que procuras, seja a felicidade em forma viva. Não se preocupe. Também encontrarei o meu, e independente do seu, seguirei do jeito que deve ser.  Confeço que não saberei, talvez, encontrar a saída sem a sua presença. Mas sei que em direções opostas ou não, nos encontraremos no final. Não. Eu não tenho certeza de nada. E nem leve essas palavras para si. Elas são minhas, e só eu as entenderei perfeitamente. Não tente compreende-las. Talvez não as interprete como deve. Também não pense que será fácil após achar a saída. Um outro labirinto se criará, e Deus sabe como será sua decoração.

Dani Fechine

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"Aproveita que a melhor parte é de graça e feita com mais amor do que cabe em mim." (Tati Bernardi)