13 novembro 2011

Um post especial - 4 (Teatro de Fantoches)

Não foi e não se trata apenas de uma data ou uma nota. Não é apenas uma apresentação ou uma equipe. É uma família. Uma família como todas as outras, que não vive apenas de flores e possui, sim, suas desavenças. É exatamente uma família, com pai, mãe e filhos. Se é que você entende a posição de cada um nesse meio tão diferente. É uma família que trabalha em grupo. E faz cada gota de suor valer a pena no final. Posso dizer também que não são apenas 30 minutos. São meses de trabalho, de esforço, de abdicações. Meses de preocupações, de ensaios. Tudo, mas tudo mesmo, para sair do comodismo, como já ouvi dizerem por aí. Sair daquilo que é feito sempre, e por esse motivo, é mais fácil de se fazer e de terminar. Mas já que é pra perder tempo, vamos perder tempo com algo bem feito. Vamos construir uma apresentação. E não passar fotografias e vídeos em slides. Vamos dar vida ao que se chama de seminário. Mas vamos dar a vida por isso, por favor. Se é pra mudar, vamos mudar com classe. É uma sequência de trabalhos, de superação. Nós mesmos nos surpreendemos com o que é passado, nos surpreendemos com o que conseguimos fazer. Como conseguimos pensar em todas essas ideias? Fomos nós mesmos que fizemos isso? Sozinhas? Caramba, foi incrível. Foi incrível receber cada elogio no final, ouvir dizer que foi o melhor trabalho, que a crítica foi passada com sabedoria. É indispensável dizer o quanto cada palavra significa pra gente. É como se o "parabéns" após a apresentação, fosse a finalização de algo que começou a um mês atrás. O trabalho não acaba quando abaixamos a cabeça, agradecemos e saímos do palco. O espetáculo só acaba depois das palmas. Então, posso falar com toda sinceridade existente em mim que isso não foi apenas uma apresentação em público. Foi um espetáculo, realmente, foi uma denúncia, uma explosão de "já chega", foi a vontade de mostrar que somos capazes de fazer melhor, somos capazes de nos superar. E foi uma forma, também, de dizer que qualquer um é capaz. A palavra chave é esforço. Esforço, dedicação, vontade, doação. Se doar de corpo e alma num trabalho de 30 minutos [infelizmente]. Trinta minutos que você leva pra sua vida inteira. O que importa são as ações, e não um dez na caderneta. 


Dani Fechine

Um comentário:

  1. Amei o texto, mas eua amria muito mais se eu pudesse ter visto a apresentação que eu tenho certeza que deve ter sido maravilhosa. Fazer o bem sem olhar a quem .

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"Aproveita que a melhor parte é de graça e feita com mais amor do que cabe em mim." (Tati Bernardi)