Que o blog está com um novo design não é mais novidade. Mas tenho algo que talvez irão gostar. É a Fan Page do blog. Pra quem não sabe, é uma página no Facebook onde vocês [leitores] poderão curtir e ficar por dentro de todas as novas postagens, frases dos textos, e as novidades que poderão vir. Outra novidade é que toda semana terá algo de diferente pra vocês por aqui, algo que saia da rotina. Vai se chamar: Mudando a rotina. Uma anedota, uma crônica, um conto. Algo que saia dessa monotonia do melancólico. Alguns dos textos não serão escritos por mim, o que é ainda melhor, porque divulga a competência de outras pessoas. Então, se você também tiver um bom texto engraçado, divertido, irônico ou qualquer outro que não seja de amor por aí, peço que faça o seguinte: Deixe o texto nos comentários desse post, e avise na Fan Page para que eu venha conferir. O comentário não será publicado, postarei o texto em postagem exclusiva. Irei analisar e postá-lo aqui, uma vez por semana. O primeiro virá no dia 1º de janeiro [NÃO DEIXEM DE VER]. Isso é apenas uma tentativa, se der certo, continuarei com ela. Então, aguardo os textos de vocês. Se eu não receber muitos, ou nenhum, os textos ficam por minha conta mesmo. Beijo enorme e até o próximo post.
Dani Fechine
29 dezembro 2011
Infeliz conto de amor
Dani Fechine
27 dezembro 2011
Tempo (escrito para uma aula da saudade)
Paro pra
pensar se o tempo realmente é algo que devemos fazer reverencia. É um inimigo e
um anjo ao mesmo tempo. Nos ajuda a esquecer o que não queremos mais lembrar,
mas ao mesmo tempo nos faz fazer uma viagem no passado voltando para aquilo que
fazemos questão de viver novamente. Para nós, o tempo será fundamental.
Fundamental não só para lembrar cada momento juntos, cada sufoco, cada agonia e
cada sorriso que fizemos questão de compartilhar. Fundamental também para nos fazer
aprender a conviver com a saudade, que a cada dia vai apertar um pouco mais.
Talvez tenhamos que agradecer por este tão maravilhoso recurso, que nos faz
perder a cabeça e ao mesmo tempo colocá-la no lugar.
Indispensável
dizer que para nós, a partir de hoje, ele passará cada vez mais rápido. Há
pouco tempo estávamos aprendendo a ler, a escrever e estávamos construindo
nosso então edifício tão valioso: o passado. E parece que conseguimos fazer
isso muito bem. Logo em seguida, aprendemos o que é ter responsabilidade, e os
professores não nos tinham mais como filhos. A relação se tornou a mais
profissional possível. Aprendemos. Aprendemos com o tempo. E de repente nos
vemos aqui. Estamos prestes a dar um passo decisivo nas nossas vidas. Não há
mais a relação de professor e filho, ou mesmo professor e aluno. Agora é com
você. Somos nós contra todo o mundo. E vamos levar isso adiante muito, mas
muito bem. E sabe por quê? Porque o tempo nos ensinou a esperar o momento
certo, ele nos ensinou, com muita delicadeza e num ritmo curto, a termos a
responsabilidade que merecemos e a conviver com cada dificuldade que insiste em
aparecer nos nossos caminhos. Vá lá, se não fosse o tempo, eu nem saberia ao
menos escrever esse texto.
Para nós, o
tempo passou. Passou tão rápido que nunca imaginávamos estar aqui, todos
presentes, como uma despedida, uma boa despedida. O tempo nos ajudou a entender
o “adeus” como um “até logo”. Nos mostrou que não há caminho tão difícil que
não se possa enfrentar.
Dê tempo ao
tempo. Não se prenda na idéia de que ele resolve tudo. Precisamos saber usá-lo
ao nosso favor. Precisamos do tempo para saber a falta que cada um vai sentir
desse momento, e de anos atrás também. É aquela velha história... O tempo vai
passar, os amigos não serão mais os mesmos, os caminhos vão se encurtar, talvez
nos esqueçamos, talvez não. Cada um pro seu lado, esperando que um dia, a
nossas linhas sejam muito tortas para poderem se cruzar. Com o tempo você vai
percebendo que suas derrotas são as vitórias mais saborosas, você começa a
usufruir dos momentos com o carinho e alegria de uma criança e analisar com a
responsabilidade de um adulto. Com o tempo... Você cresce. E você sente falta
de quando queria ser adulto. Com o passar do tempo você aprende direitinho a
construir sua estrada para o futuro, para não ser tão incerto quanto é. Mas o
tempo vai nos mostrar que somos tolos o bastante por acreditar que um dia
conseguimos escrever o futuro. O tempo se encarrega de escrevê-lo para nós.
Então, hoje, o tempo faz jus ao seu papel. Nessa noite voltamos no passado pra
sentir saudade. E daqui a alguns anos faremos o mesmo a respeito dessa noite
maravilhosa. Com o tempo, sentiremos saudades. Com o tempo, aprenderemos a
conviver sem os risos nossos de cada dia. Aprenderemos, caminharemos,
entenderemos... Com o tempo.
Dani Fechine
26 dezembro 2011
Magia do Natal?
Dani Fechine
19 dezembro 2011
Um velho ciclo
Dani Fechine
12 dezembro 2011
Estranhas palavras
Dani Fechine
11 dezembro 2011
Rebuliço sem nexo
Cá estou eu, sentada na poltrona da sala com uma brisa leve batendo em meu rosto. Sempre que me encontro nessa situação de que nada mais pode me atingir, apenas o vento que me bate sem eu ao menos perceber, abro a página de rascunhos do blog e me coloco a escrever. Talvez hoje eu tenha muita coisa pra falar, pra refletir. Talvez eu tenha muita coisa pra pensar, pra quem sabe até agir. Tenho um verdadeiro nó em minha cabeça. E vou te contar, tá muito fácil de desatar, só preciso de uma mãozinha. Estou de um jeito que achei que nunca mais me encontraria assim. Estou sentindo algo que faz tanto tempo que não sinto que ate parece novo. E realmente deve ser. Deve ser tão novo, mas tão novo que não sei o que fazer. E quando você se perde no meio de tantas palavras, de tantos acontecimentos e de milhões de sorrisos, você, simplesmente, se perde em si. Milhões de sorrisos e apenas um na sua frente. Sempre fui muito fascinada por eles. Ao ponto de me apaixonar por tal. Não sei explicar o porque, mas prefiro os sorriso aos olhares. Me escondo atras dos meus óculos escuros e vejo tudo que o meu olhar capta. Interessante é que ele vai diretamente para os dentes brancos sorrindo de ponta a orelha. Costumo me entender quase sempre. Costumo saber exatamente o que se passa. Faço aquela de desentendida pra mim mesmo, sabendo que no fundo entendo cada dúvida que eu tenho. Mas confesso não ter mais certeza de nada. Sei que o que se passa hoje é algo que me deixa muito leve e bem. Apesar da agonia tremenda que nunca me abandonou. Faz questão de andar sempre ao meu lado. Nao a espuço porque sei que sem ela eu jamais confirmaria o que sinto. Me conheço como a palma da minha mão. Sei exatamente cada ponta de sentimento que quer surgir ou desaparecer. E sei também qundo se deve aflorar. Infelizmente eu só sei, não comando nenhum desses volantes que, sinceramente, gostam um pouco da contra-mão. Andam meio errados. Mas me fazendo bem. Se é que isso consegue se igualar. O vento esta ficando frio, é melhor me retirar. E no meio de tanto rebuliço, de tanta falta de nexo, de tantos assuntos remendados, eu só deixo a afirmação de que quando sento nessa poltrona a minha vida passa por mim. As ideias nunca estão no lugar. Mas sempre muito em ordem.
Dani Fechine
07 dezembro 2011
"Tudo que se vê não é"
Dani Fechine
05 dezembro 2011
Querido Papai Noel,
Não é porque não sou mais criança que
deixo de te escrever. Venho através desta carta te pedir as melhores coisas do
mundo. Venho te pedir que a
criança que mora dentro de mim jamais me abandone e que sempre se aflore.
Peço-te um coração desta e a razão de um adulto. Quero praia a tardinha,
anúncio de pôr-do-sol, abraço na beira-mar e felicidade pra contemplar. Quero
que o que eu já tenho, permaneça, e o que me falta, me engrandeça. Quero que
isso que me falta — paciência, paz, paciência e tudo que eu acho que me falta — venha no tempo certo, mas que venha. Que venha e que me
mude. Que me alegre, que me faça reviver o que já foi e que nem passou ainda.
Que o que me amargurou fique bem lá atrás. Tão
atrás, tão passado, tão 'já era' que eu não lembre nunca mais. E que os motivos que me fizeram
sorrir apenas se multipliquem, tripliquem, quadrupliquem. Apenas que
existam.
Querido Papai
Noel, eu quero apenas que o senhor venha. Que desça pela chaminé e me traga a
magia do natal. Que exista o pozinho dourado, e que ele brilhe, mas brilhe
muito e me faça sonhar um pouco com tudo. Que me faça sonhar e realizar.
Realizar e aproveitar. Aproveitar e viver mais um pouco num sonho onde não
acordar é a regra. Que eu encontre um presente no pé da minha árvore de natal.
E que não seja nada. Mas que venha embrulhado num belo papel vermelho com uma
linda fita dourada.
Noel, eu não te
peço mais uma bicicleta, um computador ou uma boneca. Não te peço que me traga
guloseimas nem a casinha da Barbie. Eu só quero que venha e faça acreditar
novamente no que não existe. Quero que meu pai se fantasie de você, caso o bom
velhinho tenha muitos presentes a entregar e não possa vir à minha casa. Quero
que minha mãe ache tudo muito engraçado porque eu acreditei que meu pai era o
famoso velhinho com barba branca. Quero procurar meu presente por toda casa e
no final das contas achá-lo embaixo da minha cama.
E quando enfim eu
acordar disso tudo eu quero que tudo isso tenha me deixado super satisfeita com
o meu natal. Porque eu não quero apenas a festinha com a família reunida e a
famosa ceia de natal. Eu quero que isso tudo seja real. E o que é real, logicamente,
não é falso. Eu quero que os sorrisos sejam sinceros e que os abraços sejam
apertados. Quero que os votos sejam os melhores e os mais generosos possíveis.
Aceito também um "Feliz 2012" muito clichê, se for o caso, se for
sincero.
E quando
o Réveillon chegar e o ano enfim mudar, eu desejo ter as pessoas que
eu amo ao meu lado. Eu peço de Natal um abraço apertado de cada um que
considero os meus irmãos, peço a presença de todos que fizeram o meu ano de
2011 o melhor possível. E que mesmo não parecendo, eu agradeço todos os dias
por ter cada uma dessas pessoas comigo. Eu peço ao senhor, querido Noel, que a mudança seja clara. Que a
de 2012 não seja tão igual a de 2011, mas que o que for bom fique. Então, se
por um acaso você realmente vier, eu te peço que traga um pacote enorme de fé,
esperança, paz e muito amor. Amor pra levar a vida até eu te escrever outra
cartinha e você trazer a magia novamente. Amor o suficiente pra aguentar a
vida, que não é por ter 17 aninhos que ela é tão fácil. Eu te peço amor pra
tê-lo de volta. E não pra que ele venha aumentar o que já tem. Mas que ele
retorne. Traz a vida novamente, Noel.
Tenho sido uma boa
menina. E é por isso que sei que o meu querido papai Noel jamais me deixará.
Estou deixando a porta aberta. Entre
pela frente, por favor.
Com o mesmo amor e a saudade de sempre,
Dani Fechine.
01 dezembro 2011
Prestigiando a Paraíba
Amorério
Minha alma vestida em verdadeiro trauma
Cada ponto que eu traço é um beijo jogado em vão
Cada vôo mais alto, mais duro é provar o chão
Meu amor de viver é tão grande
É um desafio a toda a minha calma
Meu amor é grande, bem maior que eu
Amar, eu preciso amar tudo
Amar o que eu penso e o que não penso
E quem sabe até deixa sobrar amor pra mim também
Cada ponto que eu traço é um beijo jogado em vão
Cada vôo mais alto, mais duro é provar o chão
Meu amor de viver é tão grande
É um desafio a toda a minha calma
Meu amor é grande, bem maior que eu
Amar, eu preciso amar tudo
Amar o que eu penso e o que não penso
E quem sabe até deixa sobrar amor pra mim também
Tanto amor disparado a todo instante
Quem bem sabe o bem de minh'arma se expões e ainda mostra o peito
E quem usa o arsenal de minh'alma por mim tem o maior respeito
Tanto amor amado à toa é minha Hiroshima sem saber aonde explodir
Explode em meu peito e os cacos de mim, se atirados ao Ponto Cem Réis
Que sejam restos de feira ou dados de Ibope no chão
Mas serão amor-primeira-página
Quem bem sabe o bem de minh'arma se expões e ainda mostra o peito
E quem usa o arsenal de minh'alma por mim tem o maior respeito
Tanto amor amado à toa é minha Hiroshima sem saber aonde explodir
Explode em meu peito e os cacos de mim, se atirados ao Ponto Cem Réis
Que sejam restos de feira ou dados de Ibope no chão
Mas serão amor-primeira-página
Meu amor, se exposto em out-door gigante
Fatalmente será confundido com slogan de refrigerante
Se falado no rádio parece poema de poeta louco
Meu amor, se visto em filme, só será aplaudido na
morte do bandido
Se for bem sangrenta e arrancar do cinema
Aplausos e risos de quem consegue
Ter ódio nas veias e sangue na boca
E ninguém vai ver meu filme de amor
Fatalmente será confundido com slogan de refrigerante
Se falado no rádio parece poema de poeta louco
Meu amor, se visto em filme, só será aplaudido na
morte do bandido
Se for bem sangrenta e arrancar do cinema
Aplausos e risos de quem consegue
Ter ódio nas veias e sangue na boca
E ninguém vai ver meu filme de amor
Amar demais até parece mal
Mas nenhum outro mal me faz tão bem!!!
Mas nenhum outro mal me faz tão bem!!!
Adeildo Vieira é compositor do nordeste brasileiro, nascido na cidade de Itabaiana, estado da Paraíba. Iniciou sua trajetória musical em 1984, desenvolvendo projetos culturais de natureza coletiva no Musiclube da Paraíba, entidade de músicos e compositores paraibanos por onde passaram artistas como Pedro Osmar, Chico César, Milton Dornellas, Paulo Ró, Escurinho, entre outros.
cds/dvds: "Há Braços" e "Diário de Bordo"
30 novembro 2011
Aprenda a lição
Há muito tempo não falo sobre mim. Nem pra mim mesma. É como se nada tivesse acontecendo. Exatamente nada. E nenhum sentimento mais existisse. Mas é tudo muita loucura da minha cabeça. Sentimento aqui dentro é o que não falta. Eles só andam meio escondidos. E uns afloram tanto que não consigo decifrar quais são. Amo muito e muito pouco. Ou estou feliz demais ou triste demais. E se alguém sorrir pra mim sem motivo, eu devolvo com um sorriso amarelo. Ando assim. Sem senso fixo, sem nada de muito bom pra falar, pra mostrar. Pra demonstrar. Ando sem acontecimentos que me passem a boa sensação de dia proveitoso. Aquela sensação de: "Essa vai pro blog." E eu sei que basta querer para isso tudo mudar. Mas basta querer parar de sentir. Parar de não sentir mais nada. Parar de esperar, parar de querer o que não se deve querer. Tem que parar de achar que tudo mudou. E que ainda vai mudar. Não mudou nada. É só difícil de aceitar que sempre foi assim, e que a única coisa que ficou diferente foi a presença. Que agora não existe mais. Ausência. Nada mudou. Mas pode mudar. Pare pra pensar. Tudo depende de você. Pra mudar o que está dentro de você, basta querer. E o seu querer não depende de mais ninguém. Apenas da vontade de não querer mais. É tudo muito complicado, mas muito fácil de entender. E mesmo querendo muito, tentando muito, sentindo muito, hoje eu anda acordei como se nada tivesse acontecido, como se tudo isso fosse muito normal pra alguém no meu estado. Eu acordei como se o que aconteceu ontem, tivesse sido parte de um sonho, e que a gente só lembra lá pro meio ou final do dia. O choro de ontem ficou na minha almofada rosa, e evaporou. Tudo isso porque as lágrimas que caíram não foram as mesmas de sempre. Havia um sentimento diferente que, eu posso confessar, eu não faço a mínima ideia de qual seja. Mas custo pensar que ainda seja amor. Acho que misturou a falta, e um passado, digamos que bom. Misturou toda uma história, todos os acontecimentos, e tudo que foi dito antes me fez perguntar a mim mesma: Como tudo isso pôde ser dito ontem, e hoje nada mais existir? É muito fácil falar o que realmente acontece: As pessoas mudam e seguem em frente. Trate você de se acostumar. É assim mesmo. E você deve saber que isso tudo é verdade. Como dizia Dinho Ouro Preto: "Como se sente, de volta ao começo? As falhas, os erros, tudo tem preço."
Dani Fechine
25 novembro 2011
Palavras mágicas de Steve Jobs
"Você tem que encontrar o que você ama.
Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha ideia do que queria fazer na minha vida e menos ideia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu fiquei com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e hoje estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida dele. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado."
Steve Jobs em discurso aos formandos da turma de 2005 da Universidade Stanford.
(Aqui você encontra o vídeo.)
23 novembro 2011
19 novembro 2011
"Nossa, como você cresceu!"
E de repente a gente se pega dizendo: "O tempo voa, não é mesmo?" E como voa. As pessoas crescem mais rápido do que pensávamos, elas se tornam pessoas melhores do que tentamos fazer. E algumas mudam mais do que esperávamos mudar. Assim são as crianças. Ela nasce parecendo algo insignificante. Mas nasce com a luz de transformar os ambientes. E com você, minha princesa, foi mais que isso. Você veio exatamente ao pé da letra, porque QUERÍAMOS que você viesse. Você veio para alegrar a vida de duas pessoas com papéis fundamentais na sua vida. Vou trouxe a vida delas. Você renasceu os seus pais. Você trouxe luz, paz e alegria. Deixou um sorriso estampado em cada rosto de alguém que precisava sorrir um pouco. Você veio pra mudar. E mudou. Você recriou uma família. E se tornou peça insubstituível. Eu posso afirmar. Aí você foi crescendo, crescendo, e eu pude presenciar o seu primeiro sorriso. É a tal 'felicidade que transborda'. Nunca havia visto coisa mais linda e sincera. Sincera e absolutamente real. É na dificuldade de encontrar certas coisas que a gente dar o valor merecido a elas. E eu aproveitei esse momento como se você não fosse mais sorrir. Mas aí eu tive o privilégio de ser presenteada com essa bênção todos os dias. E você não parou de evoluir. Deu os primeiros passos perto de mim, a primeira palavra próximo ao meu ouvido, e o primeiro dentinho eu também vi nascer. Eu vi a sua alegria ao vestir a farda e ir para o primeiro dia na escolinha. E o que foi incrível, eu vi você não chorar ao passar pelo portão. Eu vi você ler a primeira palavra. Juntar as primeiras sílabas. Eu pude brincar com você sem me importa com a minha idade ou com o meu tamanho. Eu pude aproveitar cada passo seu. E eu pude voltar pra minha infância por sua causa. Eu pude reviver o que a muito tempo não vivia. Obrigada, minha flor, por tudo que faz por mim. Hoje eu percebo que és a causa de todas as coisas boas que acontecem nessa família. E vendo você crescer, presenciando tudo que você passou, ouvindo todas as suas palavras, seria impossível não me emocionar ao ver você se formar. Há coisa mais bela do que a formatura do ABC? É a mudança de uma fase. É subir mais um degrau e assim seguir em frente. E ainda ouvir: "Meu Deus, como ela cresceu." Isso dá um nó na garganta e só nos resta derramar uma lágrima. Lágrima de alegria. E agora aguardo, ansiosamente, as suas próximas aventuras. "De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce do que as crianças?"
Dani Fechine
Dani Fechine
17 novembro 2011
Cartas pra saudade
Esse não é mais um post especial número infinito. É um post especialíssimo. Vim te escrever. Coisa que não faço todos os dias com as minhas mãos, mas com a mistura de palavras na minha cabeça, faço a todo momento. Eu vim não só te parabenizar. Vim, e como principal motivo, te falar das saudades que eu sinto. Te lembrar, talvez, daquelas tarde maravilhosas de estudos, que sorríamos mais do que estudávamos, mas sempre fazíamos as contas. Você vai entender cada entre linha que eu colocar aqui, eu tenho certeza. Eu sinto saudades ATÉ das suas discordâncias comigo, o que era muito pouco. Sinto falta de falar da Dragão, e ah, você não sabe da novidade: Ela agora tem um novo apelido criado por nós. Sinto saudades dos medos e das inseguranças quando andávamos nas ruas, sozinhas. Hoje eu continuo sentindo isso, mas é como se faltasse algo pra tornar aquilo um pouco divertido. Tenho aquela minha melhor amiga, que Meu Deus, ela ocupada todos os lugares vazios que você deixou. Agradeço muito por tê-la por perto. Sabe do que eu sinto muita falta também? Das caronas que eu recebia do Mimi. Evitava eu andar tanto no sol e o que era melhor: antecipava a hora de te ver. Amiga, eu morro de saudades de você. É aquela falta que nem tudo preenche. Saudades de te ver chegar na aula sempre com um sorriso no rosto, de poder olhar pra trás e te ver na carteira de trás e poder contar tudo com aconteceu ontem e falar de certas pessoas através de códigos e rir e lembrar e chorar e sentir saudades juntas de outras pessoas. Hoje eu olho pra trás e sabe o que vejo? Uma parede. Mas confesso que a visão do lado e da frente é bastante confortante. Saudades de te amparar também. É preciso falar do nosso magnífico trabalho? É preciso lembrar que fomos nós que marcamos a seccin 2009? É preciso mesmo voltar no tempo e te fazer recordar dos ensaios, da correria pra conseguir a roupa, das ligações para conseguirmos ajuda? E você quer mesmo que eu fale do que sentimos no final? Das memórias que ficaram, das alegrias? Lembra do nosso Mestre? Não, não. Eu não preciso te fazer lembrar de nada disso. Eu sei que em você tudo isso ficou. E é totalmente indispensável falar da falta que você fez no ano posterior. E eu acho isso tudo, ainda que trágico, muito lindo. Essa saudades, essa distância, essa amizade, é, apesar de todos os quilômetros, a coisa mais doce que poderia acontecer. Doce porque você foi, mas algo te fez ficar. Alguma coisa não te deixou ir pra Brasília por inteiro. Uma parte sua ta aqui. Pelo menos em mim ainda se encontra pedaços de Rafaela. E não é a divisão de Região que vai me fazer distante. Eu ainda sinto a necessidade incontrolável de olhar pra carteira de trás e contar as novidades. É o mesmo sentimento. Mas agora eu preciso te achar online nessas redes sociais pra poder te pedir conselhos, te contar como estão as coisas, saber se estar tudo bem. Agora eu preciso que esses sinais dessas operadoras peguem com perfeição. Antes só precisávamos de nós mesmo para nos comunicar. Agora dependemos de quase tudo. Isso é que é trágico. E doce. Porque ainda assim não nos afasta. Então, Brasília Amarela, eu não vi data mais importante e especial que essa pra deixar a sua marca no meu Blog. É o dia ideal pra dizer o quanto eu amo você. E te dar os parabéns, te desejar toda felicidade do mundo, muito amor, muita paz e força. Te dizer que sempre que você achar que está caindo, algo vai te levantar. E eu vou te ajudar nessa subida. Quero te dizer também que todos aqueles sonhos que você tem e que você passou pra mim, sejam realizados. No tempo certo, eu sei que vão. E quando isso acontecer, espero estar ao seu lado pra viver o que você desenhou junto comigo. Eu te amo muito e não é pelo fato de não poder te abraçar agora que você não vá sentir o abraço apertadíssimo que eu desejo te dar agora. Dá um tempo Rafa, volta pra cá.
Dani Fechine, para a minha maior saudade.
13 novembro 2011
Um post especial - 4 (Teatro de Fantoches)
Não foi e não se trata apenas de uma data ou uma nota. Não é apenas uma apresentação ou uma equipe. É uma família. Uma família como todas as outras, que não vive apenas de flores e possui, sim, suas desavenças. É exatamente uma família, com pai, mãe e filhos. Se é que você entende a posição de cada um nesse meio tão diferente. É uma família que trabalha em grupo. E faz cada gota de suor valer a pena no final. Posso dizer também que não são apenas 30 minutos. São meses de trabalho, de esforço, de abdicações. Meses de preocupações, de ensaios. Tudo, mas tudo mesmo, para sair do comodismo, como já ouvi dizerem por aí. Sair daquilo que é feito sempre, e por esse motivo, é mais fácil de se fazer e de terminar. Mas já que é pra perder tempo, vamos perder tempo com algo bem feito. Vamos construir uma apresentação. E não passar fotografias e vídeos em slides. Vamos dar vida ao que se chama de seminário. Mas vamos dar a vida por isso, por favor. Se é pra mudar, vamos mudar com classe. É uma sequência de trabalhos, de superação. Nós mesmos nos surpreendemos com o que é passado, nos surpreendemos com o que conseguimos fazer. Como conseguimos pensar em todas essas ideias? Fomos nós mesmos que fizemos isso? Sozinhas? Caramba, foi incrível. Foi incrível receber cada elogio no final, ouvir dizer que foi o melhor trabalho, que a crítica foi passada com sabedoria. É indispensável dizer o quanto cada palavra significa pra gente. É como se o "parabéns" após a apresentação, fosse a finalização de algo que começou a um mês atrás. O trabalho não acaba quando abaixamos a cabeça, agradecemos e saímos do palco. O espetáculo só acaba depois das palmas. Então, posso falar com toda sinceridade existente em mim que isso não foi apenas uma apresentação em público. Foi um espetáculo, realmente, foi uma denúncia, uma explosão de "já chega", foi a vontade de mostrar que somos capazes de fazer melhor, somos capazes de nos superar. E foi uma forma, também, de dizer que qualquer um é capaz. A palavra chave é esforço. Esforço, dedicação, vontade, doação. Se doar de corpo e alma num trabalho de 30 minutos [infelizmente]. Trinta minutos que você leva pra sua vida inteira. O que importa são as ações, e não um dez na caderneta.
Dani Fechine
Dani Fechine
08 novembro 2011
07/11/11
Amigos Pela Fé
Sonhe! Sonhe o máximo que puder!
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém."
Quem me dará um ombro amigo
quando eu precisar?
E se eu cair, se eu vacilar,
quem vai me levantar?
Sou eu, quem vai ouvir você
quando o mundo não puder te entender
Foi Deus, quem te escolheu pra ser
o melhor amigo que eu pudesse ter
quando eu precisar?
E se eu cair, se eu vacilar,
quem vai me levantar?
Sou eu, quem vai ouvir você
quando o mundo não puder te entender
Foi Deus, quem te escolheu pra ser
o melhor amigo que eu pudesse ter
Amigos, pra sempre
Dois Amigos que nasceram pela fé
Amigos, pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser
Dois Amigos que nasceram pela fé
Amigos, pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser
Quem é que vai me acolher,
na minha indecisão
Se eu me perder pelo caminho
quem me dará a mão
Foi Deus, quem consagrou você e eu
para sermos bons amigos, num só coração
Por isso eu estarei aqui
quando tudo parecer sem solução
Peço a Deus que te guarde
(que te guarde, abençoe e mostre a sua face)
E te dê a sua Paz.
na minha indecisão
Se eu me perder pelo caminho
quem me dará a mão
Foi Deus, quem consagrou você e eu
para sermos bons amigos, num só coração
Por isso eu estarei aqui
quando tudo parecer sem solução
Peço a Deus que te guarde
(que te guarde, abençoe e mostre a sua face)
E te dê a sua Paz.
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Dani, hoje é seu aniversário e por isso faça um desejo, acredite num sonho, abrace o mundo e comemore sua existência. Porque o fato de você existir minha amiga, é realmente algo que deve ser comemorado. Comemore a maravilha de ser você, tire os seus sonhos de dentro do armário e repare como o tempo faz mágica. Pense nos velhos tempos e vire uma página da vida. Hoje é seu dia, tome alegria, brinque à vontade, o que vale é a felicidade. A vida é bela e podes torná-la linda com o teu modo de ser. Muitas felicidades, alegrias, saúde e muitos, muitos anos de vida. Que Deus te acompanhe sempre e ilumine teus caminhos. Saiba que você é especial demais 1para nós e por isso queríamos te dizer essas 6 coisas:
Sonhe! Sonhe o máximo que puder!
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém."
Ame! Ame o máximo que puder!
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar na verdade não há."
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar na verdade não há."
Nunca, nunca esqueça de quem gosta de ti!
"É tão bom ter alguém pra te ouvir, é tão bom ter alguém que se interesse, que saiba te entender."
"É tão bom ter alguém pra te ouvir, é tão bom ter alguém que se interesse, que saiba te entender."
Apegue-se sempre a aquilo que te faz feliz, mas se um dia ficar triste, lembre:
"Cada lágrima que cai, fortace-nos mais, sempre seremos teus amigos."
"Cada lágrima que cai, fortace-nos mais, sempre seremos teus amigos."
Sorria, sorria sempre, afinal:
"A vida é bonita, é bonita e é bonita."
"A vida é bonita, é bonita e é bonita."
Nós te amamos, Daniella!
Feliz Aniversário!
Feliz Aniversário!
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Amigo Estou aqui - Toy Story
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Se a fase é ruim
E são tantos problemas que não tem fim
Não se esqueça que ouviu de mim
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Se a fase é ruim
E são tantos problemas que não tem fim
Não se esqueça que ouviu de mim
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os seus problemas são meus também
E isso eu faço por você e mais ninguém
O que eu quero é ver o seu bem
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os seus problemas são meus também
E isso eu faço por você e mais ninguém
O que eu quero é ver o seu bem
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os outros podem ser até bem melhores do que eu
Bons brinquedos são
Porém, amigo seu é coisa séria
Pois é opção do coração (viu?)
Bons brinquedos são
Porém, amigo seu é coisa séria
Pois é opção do coração (viu?)
O tempo vai passar
Os anos vão confirmar
Às três palavras que eu proferi
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os anos vão confirmar
Às três palavras que eu proferi
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
OBRIGADA, IRMANDADE!
07 novembro 2011
Um presente pra você!
Eu sei que você deve está sem entender o porquê de hoje não
ser você publicando mais um de seus textos incríveis. E aqueles que achavam que
iriam ganhar mais um presente ao vir aqui e ler. Mas assim como vocês que tanto
gostam dos textos da Ana Daniella Fechine Leite eu acho que o presente hoje
deve ser para ela, concordam? Então, foi aí que tive a idéia de vir aqui
publicar algo para você, da mesma forma que você faz. Sei que não é como os
seus, mas foi de todo coração... E agora chega de enrolação!
Amiga, te desejo o melhor hoje e sempre, que Deus te livre de
todo mal que possa existir, muita saúde, FÉ, amor e todas essas coisas boas que
te dizem. Que você nunca se esqueça da grande pessoa que você é, e se por acaso
isso acontecer não se esqueça que pode me chamar e eu farei te lembrar. A ‘distância’
é um fator que impede de te ver e hoje em especial de desejar tudo isso
pessoalmente, mas em relação a nossa amizade sei que ela não afeta. Obrigado
por tudo, TE AMO!
Como diz Bruno Gouveia, “É impossível esquecer você...”
Como canta a Nação Flamenguista, “Onde estiver, estarei...”
Como diz a Tati Bernardi, "Vence quem passa por essa
vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco
idiota, dane-se."
Como eu digo, AMIZADE É SER FERA!
03 novembro 2011
Se eternizando
Vim criar e recriar um pouco uma história tão longa, de um começo tão antigo, de um meio belíssimo e sem um fim. Uma história de duas amigas unidas, tipo uma completando a outra mesmo, sabe? Tem a extrovertida, que ninguém a conhece sem um sorriso e tem a calada, chata e ignorante que todo mundo já recebeu uma resposta daquelas. Calma, ela não é tão horrível assim. É uma história recheada, eu garanto. Mas não vou contá-la a ninguém. Só quero que saibam que há um laço fortíssimo entre elas, são irmãs, podendo-se dizer. Talvez uma conheça a outra mais do que a si mesmo. Posso afirmar que é assim. Quando eu conseguir convencer a todos do enorme carinho que uma sente pela outra, eu começo a falar o que talvez muitos já saibam. Então, a amizade deve ser de uns 6 anos, mais ou menos. Já houveram brigas pequenas, que no final das contas só fortaleceu o que já cultivavam. Nunca estiveram muito distantes, dobrava a esquina e dobrava a outra e a outra e lá estava a casa. Eram quase vizinhas. Pode-se dizer que uma não existe sem a outra. Quem conhece Fulano já associa a Sicrano. E então num belo dia, uma delas revelou uma notícia, não tão agradável, mas um pouco besta se parar pra pensar com cuidado. Parece que agora, depois de muitos anos, elas iriam se separar. Talvez seja drama demais ou apego demais. Mas de verdade elas iam se distanciar. E agora eu já posso revelar que eu sou protagonista fiel dessa história. Parece que agora, realmente, as coisas iam mudar. Foi só ouvir as palavrinhas: EU VOU ME MUDAR que meu olho começou a lacrimejar. E haja ela dizer que nada ia mudar, que ela iria viver na minha casa, que eu iria pra lá, que não ia sair da escola. Mostrei-me convencida. Mas na verdade eu não aceitei de imediato. Parece coisa de criança mesmo, concordo. Mas é aquela birrinha que a mãe sente pena. É aquela situação que qualquer um ver que um passo de distância já mata de saudade. Poxa, e agora? Se eu quiser chorar, vou ter que correr quilômetros pra poder desabar? Se eu quiser rir, vai ter mesmo que ser por telefone? Tudo bem, tudo bem. Não é pra tanto. Mas e agora? Você vai pra longe, a outra parte do nosso trio também vai pra longe, e eu? E eu? Eu prometo ir te ver todos os dias possíveis, eu prometo subir aquela ladeira nem que seja a pé, nem que eu chegue por lá sem celular, sem relógio [o que é bem provável], eu prometo ser mais firme e deixar de chorar com saudades de você. Se está sendo assim agora imagina depois? Se eu tô chorando escrevendo um texto pra você imagine quando você se mudar de vez e eu escrever sobre como está sendo sem você por perto? Eu já estou sentindo sua falta. Mas eu prometo, eu prometo de coração, que o laço só irá se atar cada vez mais. Vai se eternizar.
Dani Fechine
Dani Fechine
01 novembro 2011
27 outubro 2011
Nota de esclarecimento
Sendo este um blog por excelência, venho por meio deste post informar o que para muitos vem sendo distorcido. Se faz um blog para escrever algo que pode ter sido escrito por você ou por qualquer outra pessoa. No meu caso, são textos de desabafo. A palavra chave está aí. D-E-S-A-B-A-F-O. Não escrevo para uma pessoa particular, muito menos pra atingir outra. A situação é que, se você faz ou fez parte da minha vida, é muito provável que encontre algo que te envolva por aqui. É escrever para não implodir. Escrever para não explodir interiormente. Escrever para jogar tudo pra fora. Logo, se você deixou alguma coisa enterrado dentro de mim, vai ser muito fácil de o 'você' ser exatamente você. Mas não escrevo pra atingir uma terceira pessoa. Eu escrevo pra mim, e é isso que é mais complicado de todo mundo entender. Escrevo para o meu bem estar e nada mais. Se você não gostou, ou sentiu-se atingido[a] ou quem sabe até teve a certeza de que eu estava falando de você, desculpe-me, mas eu continuarei fazendo isso. Se a forma que vocês tem de expressar sentimentos é com atitudes incabíveis a várias situações, a minha é a mais apropriada para qualquer momento. O blog foi apenas uma forma de guardar todos os meus textos. Não posso negar que também foi uma forma de expor o que muita gente elogia. É como já disseram uma vez, sobre ISSO que coloco nessa página: "Acho bonito porque ela expõe seus sentimentos, e isso é muito complicado." Pra mim é a coisa mais fácil do mundo. Porque jogar isso tudo num simples texto, é uma forma de resumir o indecifrável em algumas palavras. Palavras essas que tocarão algumas pessoas mas que não significarão nada pra outras. Talvez apenas ameaças de um texto breve. É o tal ditado: 'Se a carapuça serviu...' E não me inibe nenhum pouco os comentários que são feitos. As brincadeiras que são tiradas. Porque uma coisa no final dessa infantilidade toda é certa: Eu não vou parar de escrever. Muito menos no meu blog. Então, se acha engraçado, se sente-se ofendido, se pra você é algo de uma adolescente em crise... Meu grande lamento pra vocês. Depois eu prometo que escrevo um texto exclusivo com o título: 'Como se faz pra crescer'. Não que eu tenha crescido muito, não que eu tenha uma experiência inalcançável, mas é que desviar o que vocês falam já é um grande avanço na minha evolução. E só mais uma coisa pra deixar bem claro e bem explícito, porque vai que você não entenda com precisão e saia distorcendo as coisas: Os textos são meus, são para mim. Se direcionam algumas pessoas, até pode ser, mas se direcionam a partir de mim. Não aponto ninguém para iniciar um texto. Te peço que aprenda, aprenda por favor, a analisar melhor tudo que é escrito. Já que ler tudo que é postado, espero que leia o mais importante. E claro, não espero que dessa vez seja diferente. Espero mais um comentário vago por aí, de qualquer pessoa. Aguardo mesmo. Dessa vez, melhorem nas argumentações, pelo menos.
Dani Fechine, para todos os leitores [indesejados]
Dani Fechine, para todos os leitores [indesejados]
24 outubro 2011
Reencontrar-me
Dani Fechine
16 outubro 2011
"Hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado..."
Hoje eu me encontro totalmente liberta de você. Meu Deus, obrigada por isso. Eu pensei que jamais escreveria um texto desses. Mas hoje, por mérito meu e somente meu, eu estou aqui vivinha da silva sem você. Eu não preciso mais ouvir o quanto você é ou acha que é. Até que enfim eu abri os olhos e voilá: o infinito dos estágios. É bom demais olhar pra você sendo feliz com algo bem menor que eu [em todos os sentidos]. Me sinto muito bem por isso. Na verdade me sinto muito bem por mim. No começo a gente acha que vai morrer. Infelizmente todo mundo tem esse momento idiota. Morrer? Que nada. A gente consegue é ser mais feliz do que sempre foi. Essa é a famosa luz no fim do túnel. E é uma sensação de... Não devo mais nada a ninguém. É nessas horas que a gente ver que uma amizade vale muito mais, parece que a alegria triplica, os sorriso são trilhões de vezes mais sinceros, os abraços trilhões de vezes mais apertados e o amor triplicado trilhões de vezes pelo que já existia. Parece que a gente começa a dar mais valor ao que já tinha e que esquecia algumas vezes, parece que agora sim tudo faz muito sentido. Agora sim a nossa presença faz diferença, faz falta. Não há/houve vilão, não há/houve mocinha. Só existe agora um passado que ficou dentro daquela caixa, escondida embaixo de todas as outras e no último compartimento do guarda roupa. É pra não remexer nele mesmo. Vamos fazer valer o real sentido da palavra, onde lembranças são guardadas sem sentimentos a mais, sem mágoas, tampouco ressentimentos recentes. Já dizia o V de Vendetta: Há quem aplique a seguinte: A vingança é um prato que se saboreia frio. Particularmente não acredito em vingança. Prefiro pregar o amor, dar o amor, receber o amor. Ou no meu caso, é melhor silenciar e deixar o vazio correr sozinho. Deixa o silêncio entrar, a dúvida pairar, e um dia esclarecer. Deixa tudo assim como estar, já que tudo muito calmo, muito... estranho. Deixa esse texto terminar assim também, sem nexo, sem entendimento, sem coesão, sem coerência, sem ao menos um assunto focal. Deixa ele terminar assim... Vazio e silencioso. Já faz muito tempo que estou a vomitar arco-íris.
Dani Fechine
Dani Fechine
12 outubro 2011
Carta para as crianças
"Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar." As crianças são os seres mais ingênuos que podemos encontrar, é por isso que é tão fácil de perceber o amor dentro delas. Não há mágoas, rancores, tristeza exacerbada e chateação no mínimo por um pirulito que não recebeu. Elas são alegres dia e noite, brincam a todo momento, até mesmo com a vida, que pra elas é uma festa com palhaços e algodão doce. Elas são o nosso futuro, precisamos cuidá-las muito bem e ensiná-las. A precocidade vem tomando conta. Tomemos cuidado. Crianças que são crianças têm essas descrições. Crianças que são crianças querem brincar e aprender brincando, beijar papai e mamãe, fazer uma cabaninha com aqueles lençóis coloridos, viajar num mundo que só elas conhecem. Isso é ser criança. É viver sem saber onde mas querendo viver, e gostando daquilo. É criar e recriar, não gostar do comum. O olhar de uma criança brilha a qualquer momento, brilha com um sorriso e com uma lágrima. Eles são sinceros assim como os seus sorrisos. Sorriem por qualquer bobagem e são felizes por cada um deles. Enquanto nós, que já passamos voando por essa fase tentamos fazer o mesmo e acabamos sendo rotulados. Apenas queremos ser crianças novamente. Veio um choque de realidade e vimos que crescemos. Queremos sorrir e todos acharem a coisa mais linda do mundo. Por isso, crianças, não deixem essa etapa passar correndo, não queiram crescer. Conselho de alguém que já aproveitou muito a infância, já brincou de tudo que se pode imaginar e de alguém que sente falta da inocência que existia. Até mesmo aquelas que não podem ter um lar, sorriem com sinceridade. E quando recebemos um sorriso desses, ganhamos o dia. O sorriso de uma criança é lição para alguém crescido. Não há coisa pior do que ver uma criança triste, elas são a nossa alegria. Por isso, doemos os nossos sorrisos a elas, sejamos alegres. Elas são o nosso futuro. "Precisam ser felizes para nos fazer felizes."
Dani Fechine
Dani Fechine
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